domingo, 17 de março de 2013

Conhecendo as funções de Profissionais da área da Saúde e Educação

É necessário entender qual é a função destes profissionais  e que possamos ter parceria com a escola.
 

Quem é o Psiquiatra ?


        O Psiquiátra é um médico especialista que fez residência em psiquiatria por três ou quatro anos, que atua nas áreas de prevenção, tratamento e reabilitação dos transtornos psiquiátricos, bem como na prevenção e  promoção de saúde mental. 
      Atualmente vemos uma certa tendência da psiquiatria em priorizar atendimentos curativos e não preventivos. Tal fato deve-se também à um movimento sócio-econômico, político e cultural sobre o papel do psiquiátra, constantemente viculado pela mídia, em que sua função principal seria a medicação dos problemas psiquiátricos e psicológicos.   Entretanto, a formação deste profissional vai muito além. Durante o período de residência, o médico aprende diversas formas de lidar com questões que envolvem o funcionamento psiquico. O conhecimento das funções orgânicas cerebrais, dos aspectos neuroquímicos das psicopatologias, dos diagnósticos dos principais sintomas e síndromes psiquiátricas, da prescrição de medicamentos, temas tão discutidos e difundidos na sociedade são apenas a ponta de um iceberg de uma área médica que é muito mais abrangente. O médico psiquiátra, além de ter papel fundamental na prevenção e na promoção de saúde mental, pode também oferecer psicoterapia, quando opta por fazer uma formação complementar à residência, ampliando o modo de atender em psiquiatria, saindo daquele campo de consultas que se reduz ao diagnóstico e à medicação. Desse modo, a atenção do psiquiátra está voltada mais ao paciente, como uma pessoa que tem uma vida, que se relaciona com o mundo, com outras pessoas, que recorre à ele por algum sofrimento, do que por uma doença específica que deve ser diagnosticada e tratada.
      

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
USP, INSTITUTO DE PSIQUIATRIA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA. Missão, Visão e Valores da Formação do Psiquiátra. Disponível em:  <<http://www.hcnet.usp.br/ipq/missao.html>. Acesso em: 08 abr 2010.



O que é Psicoterapia ?


      A psicoterapia é um espaço que vai sendo construído ao longo de encontros entre o psicoterapeuta e a pessoa –  quando a psicoterapia é individual – ou entre o psicoterapeuta e um grupo de pessoas – na psicoterapia de grupos. O intuito da psicoterapia é produzir um conhecimento sobre o sujeito, abarcando diversos aspectos de sua vida, desde reflexões sobre sua existência, busca de autoconhecimento, até tratamentos de psicolapotologias, ou de alguma situação difícil que está acontecendo e que ela não tem forças ou meios para lidar com isso [a perda de um ente querido, a descoberta de uma doença grave, uma situação traumática como um roubo, um sequestro]. 
Com a fincão de dar apoio à pessoa, a psicoterapia, vai ajudá-la a ver as diversas situações que acontecem em sua vida com outros óculos, com lentes que possibilitam uma imagem mais clara e nítida, e com isso dão segurança no caminhar cotidiano. É, acima de tudo, uma construção conjunta – do paciente e do psicoterapeuta – de saberes sobre a pessoa, de tal modo que se possa fortalecer um vínculo com a terapia, e consequentemente, com os novos conhecimentos produzidos, a fim de criar novos modos de lidar com a realidade, que novos desafios possam ser superados e que processos de melhoras possam se estabelecer.
O tempo de duração da psicoterapia é algo muito questionado pelas pessoas que se propõem a fazê-la. Entretanto, é uma discussão complexa, uma vez que como existem diversas correntes teóricas (psicanálise, cognitivo comportamental, psicodrama, entre outras) que poderão dar sustentação a psicoterapia, esse é um fator que dependerá de cada profissional e daquilo que o paciente espera da psicoterapia. Existem psicoterapias breves, que vão bem pontuais, que podem ter duração de 3 a 6 meses, outras, como a psicanálise, quando o intuito é auto conhecimento, pode durar vários anos. Por isso é interessante a pessoa dizer o que espera da psicoterapia para o terapeuta, para que ambos possam propor uma meta e um período para referenciar o trabalho [e não somente não fixar um tempo de duração]. 

 

Quem é o Psicoterapeuta

O psicoterapeuta é um profissional formado, geralmente, em psicologia, ou médico que fez uma formação complementar à residência em psicoterapias. Esse profissional não possui como objetivo de sua conduta dizer o que o paciente tem e o que deve fazer, como um “guia de passo-a-passo”. 
O trabalho do psicoterapeuta é fazer uma construção conjunta de conhecimentos sobre a pessoa, porque ninguém sabe mais de sua vida, de sua vivência, de suas experiências, de seus sofrimentos, de suas alegrias, do que ela mesma. São esses conhecimentos, entre outros, que são resgatados e reproduzidos na sessão de psicoterapia. Essa técnica é uma fonte de informações riquíssimas e que muito do sofrimento e dos sintomas das pessoas podem se explicar nesse trabalho conjunto, além de possibilitar rever condutas, sentimentos próprios e de outras pessoas, de compreender e criar possibilidades de lidar com essas situações que já passaram e outras que ainda virão.

 
Quem é o Psicologo ?





Procede ao estudo e análise dos processos intrapessoais e das relações interpessoais, possibilitando a compreensão do comportamento humano individual e de grupo, no âmbito das instituições de várias naturezas, onde quer que se deem estas relações. Aplica conhecimento teórico e técnico da psicolo -gia, com o objetivo de identificar e intervir nos fatores determinantes das ações e dos sujeitos, em sua história pessoal, familiar e social, vinculando-as também a condições políticas, históricas e culturais.
O Psicólogo, dentro de suas especificidades profissionais, atua no âmbito da educação, saúde, lazer, trabalho, segurança, justiça, comunidades e comunicação com o objetivo de promover, em seu trabalho, o respeito à dignidade e integridade do ser humano.
 Contribui para a produção do conhecimento científico da psicologia através da observação, descrição e análise dos processos de desenvolvimento, inteligência, aprendizagem, personalidade e outros aspectos do comportamento humano e animal; analisa a influência de fatores hereditários, ambientais e psicossociais sobre os sujeitos na sua dinâmica intrapsíquica e nas suas relações sociais, para orientar-se no psicodiagnóstico e atendimento psicológico; promove a saúde mental na prevenção e no tratamento dos distúrbios psíquicos, atuando para favorecer um amplo desenvolvimento psicossocial; elabora e aplica técnicas de exame psicológico, utilizando seu conhecimento e práticas metodológicas específicas, para conhecimento das condições do desenvolvimento da personalidade, dos processos intrapsíquicos e das relações interpessoais, efetuando ou encaminhando para atendimento apropriado, conforme a necessidade. Participa da elaboração, adaptação e construção de instrumentos e técnicas psicológicas através da pesquisa, nas instituições acadêmicas, associações profissionais e outras entidades cientificamente reconhecidas. Realiza divulgação e troca de experiência nos eventos da profissão e comunidade científica e, à população em geral, difunde as possibilidades de utilização de seus recursos.
O Psicologo Educacional o que faz?
 Atua no âmbito da educação, nas instituições formais ou informais. Colabora para a compreensão e para a mudança do comportamento de educadores e educando, no processo de ensino aprendizagem, nas relações interpessoais e nos processos intrapessoais, referindo-se sempre as dimensões política, econômica, social e cultural. Realiza pesquisa, diagnóstico e intervenção psicopedagógica individual ou em grupo. Participa também da elaboração de planos e políticas referentes ao Sistema Educacional, visando promover a qualidade, a valorização e a democratização do ensino.




Descrição de ocupação: (detalhamento de atribuições)

 

1- Colabora com a adequação, por parte dos educadores, de conhecimentos da Psicologia que lhes sejam úteis na consecução crítica e reflexiva de seus papéis.

2- Desenvolve trabalhos com educadores e alunos, visando a explicitação e a superação de entraves institucionais ao funcionamento produtivo das equipes e ao crescimento individual de seus integrantes.

3- Desenvolve, com os participantes do trabalho escolar (pais, alunos, diretores, professores, técnicos, pessoal administrativo), atividades visando a prevenir, identificar e resolver problemas psicossociais que possam bloquear, na escola, o desenvolvimento de potencialidades, a auto -realização e o exercício da cidadania consciente.

4- Elabora e executa procedimentos destinados ao conhecimento da relação professor-aluno, em situações escolares específicas, visando, através de uma ação coletiva e interdisciplinar a implementação de uma metodologia de ensino que favoreça a aprendizagem e o desenvolvimento.

5- Planejam, executa e/ou participa de pesquisas relacionadas a compreensão de processo ensino-aprendizagem e conhecimento das características Psicossociais da clientela, visando a atualização e reconstrução do projeto pedagógico da escola, relevante para o ensino, bem como suas condições de desenvolvimento e aprendizagem, com a finalidade de fundamentar a atuação crítica do Psicólogo, dos professores e usuários e de criar programas educacionais completos, alternativos, ou complementares.

6- Participa do trabalho das equipes de planejamento pedagógico, currículo e políticas educacionais, concentrando sua ação naqueles aspectos que digam respeito aos processos de desenvolvimento humano, de aprendizagem e das relações interpessoais, bem como participa da constante avaliação e do redirecionamento dos planos, e praticas educacionais implementados.

7- Desenvolve programas de orientação profissional, visando um melhor aproveitamento e desenvolvimento do potencial humano, fundamentados no conhecimento psicológico e numa visão crítica do trabalho e das relações do mercado de trabalho.

8- Diagnosticam as dificuldades dos alunos dentro do sistema educacional e encaminham, aos serviços de atendimento da comunidade, aqueles que requeiram diagnostico e tratamento de problemas psicológicos específicos, cuja natureza transceda a possibilidade de solução na escola, buscando sempre a atuação integrada entre escola e a comunidade.
9- Supervisiona, orienta e executa trabalhos na área de Psicologia Educacional.

Opsicólogo desempenha suas funções e tarefas profissionais individualmente e em equipes multiprofissionais, em instituições privadas ou públicas, em organizações sociais formais ou informais, atuando em: hospitais, ambulatórios, centros e postos de saúde, consultórios, creches, escolas, associações comunitárias, empresas, sindicatos, fundações, varas da criança e do adolescente, varas de família, sistema penitenciário, associações profissionais e/ou esportivas, clínicas especializadas, psicotécnicos, núcleos rurais e nas demais áreas onde as questões concernentes à profissão se façam presentes e sua atuação seja pertinente.

http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/atr_prof_psicologo.pdf

 


 
 
 


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Palestras de 2012 Marcantes de Educação Especial

Encontro em Capão da Canoa de Educação Especial proporcionado pelo III Fórum Permanente de Educação Especial - Conselho de Educação Litoral Norte
Palestrante: Mestre Mária Honora
Mestre em Educação, Escritora, Professora universitária,  Consultora de Inclusão.
www.marciahonora.com.br


 Eu, coordenadora da S R M Maria Amélia , Márcia Honora, fonoaudióloga,  Nadia e Silvia. Excelente palestra sou sua fã.



Fórum de Imbé
Palestrante: Claudio Luciano Dusik


Acompanhado pela mãe de Claudio, Profas. Valdeci, eu eSilvia.

Um exemplo de vida

Biografia retirada do site

“Sem inclusão, eu não seria o que sou”



A Memória

A memória é a capacidade de registrar, armazenar e manipular informações provenientes de interações entre o cérebro e o corpo ou todo o organismo e o mundo externo. É à base dos nossos sentimentos ou de qualquer atitude cotidiana, variando conforme os diferentes períodos da vida (gestação, infância, adolescência). Está intimamente relacionada com o aprendizado, uma vez que o aprendizado é a aquisição de conhecimentos e a memória é o resgate desses conhecimentos após certo tempo. Endel Tulving, um dos líderes da pesquisa sobre memória, definiu-a (memória) como “uma viagem mental no tempo”, ou seja, lembrar o que aconteceu no passado é o mesmo que reviver o passado no presente. Para Com Brooks, pesquisador da neurodinâmica, “ao invés de ter representações a memória é uma adaptação dinâmica de cérebro por reconstituir um ato na reposta acontecimentos no contexto diferente no ambiente”. Não há uma estrutura única e isolada do cérebro que determine a memória, pois ela é o resultado de um agrupamento de sistemas cerebrais trabalhando em conjunto. O lobo temporal é considerado como suporte para a formação de novas memórias, além de não apagar a maior parte da memória declarativa formada no decorrer de toda a vida. É necessário ressaltar que a região do hipocampo é importante para a consolidação da nova informação (na memória) de longa duração, não sendo repositório de conhecimento, além de estar envolvido com o reconhecimento de novidades e a relação espacial (como se lembrar de um local já visitado antes, por exemplo). A amígdala, por sua vez, faz a conexão entre o tálamo e as regiões sensoriais do córtex, participando no armazenamento de informações vindas do meio externo juntamente com estímulos sensoriais. A memória de longa duração é armazenada, principalmente, no córtex frontal, o qual também é responsável pela resolução de problemas e planejamento de comportamento. O processo de consolidação (da memória) armazena novas informações na memória de longa duração e passa por três estágios: codificação, armazenamento e evocação. A codificação processa a nova a informação a ser armazenada e subdivide-se em aquisição (registra informações em arquivos sensoriais) e consolidação (cria forte representação através do tempo); o armazenamento cria e mantém um registro permanente da informação já codificada; a evocação utiliza a informação armazenada para criar uma representação consciente ou executar um comportamento aprendido como um ato motor. 


Leonardo, contando conservando o número  com material concreto.
A cada ano tem melhorado e desenvolvendo os três estágios da codificação, armazenamento e evocação.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O ato de pensar através do brinquedo



Sala de Recurso Multifuncional de 2012



                                     
O ato de pensar através do brinquedo

     Vejam só, como o Leo. está desenvolvendo o seu raciocínio  buscando as estratégias, através do mecanismo do  ato de pensar. Na qual é necessário ter está experiência,  através do material concreto.
    O jogo é fundamental desenvolve potencialidade e os desafia, provoca o pensamento, exercita habilidades e leva a criança a alcançar níveis de  desempenhos que só as ações por motivação intrínseca conseguem. 
         O valor de um brinquedo para um determinado aluno, pode representar um desafio, que pode ser medido pela intensidade. O brinquedo é oportunidade oferecida  ao aluno para que se tornem operativas, aprendam a engajar-se nas atividades, sem visar recompensas ou temer punições.
         Um bom brinquedo é aquele educador que convida o aluno a brincar, seja porque responde  às necessidades da etapa do desenvolvimento na qual ele se encontra.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sessões de Estudos

         

       Nos educadoras da salas de Recurso Multifuncinal, nos reunimos, todas as 6ªs.-feiras para debater e estudar sobre o nosso aluno, na qual ele já esta inserido nas salas de aula e buscar soluções conjuntas com os demais educadores e gestores procurando o melhor caminho para o progresso das crianças  e desta forma  garantir a aprendizagem. As minhas colegas educadoras são Cristiane, Janaina, a nossa coordenadora da SMEC Maria Amelia, Nadia, Silvia, eu e Cristina. 
       

Apresentação dos alunos da escola tema "Inclusão"


Foi muito bom a reunião entre os professors da AEE com a coordenadora da AEE, Conselho Municipal,  Secretária de Educação e Acessoras, Diretoras, Supervisoras e Orientadoras Educacional.
O encontro foi considerado  satisfatório, pois acredito que conseguiram esclarecer suas duvidas com relação ao aluno Inclusivo na rede. A apresentação foi muito linda.  Tivemos a participação dos alunos dos quintos anos,com e a colaboração de uma mãe, na qual desenvolveu a linguagem de sinal, a mensagem  "da INCLUSÃO"e da letra  da música "Como Eu Te Amo" que foi coregrafada  pelos alunos citados acima. E organizados pela professora Silvia, coordenadora dos Projetos da Escola.